Por que o refluxo gastroesofágico merece mais atenção do que você imagina

Sensação de queimação, tosse crônica, rouquidão e até dor no peito podem ser sinais de um distúrbio que afeta milhões de pessoas — muito além da simples azia

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Aquela queimação que sobe do estômago e “arde por dentro” afeta cerca de 10 a 20% da população mundial. No Brasil, estudos mostram que aproximadamente 12% dos brasileiros — algo em torno de 25 milhões de pessoas — convivem com sintomas de refluxo gastroesofágico¹. Para se ter uma ideia: essa condição atinge mais gente que o diabetes tipo 2 no país. Tudo começa quando o conteúdo do estômago, rico em ácido clorídrico (essencial para a digestão), volta para o esôfago, aquele canal que liga a boca ao estômago, irritando suas paredes e causando desconforto².

Esse retorno acontece quando o esfíncter esofágico inferior (uma espécie de válvula muscular entre estômago e esôfago) não fecha direito depois que engolimos. O problema pode piorar com a hérnia de hiato, situação em que parte do estômago “escorrega” para cima através do diafragma. Sobrepeso, refeições pesadas, longos períodos de jejum seguidos de comilança e o hábito de deitar logo depois de comer também agravam o quadro²,³. Quando essa válvula falha, o ácido sobe e agride o esôfago, que não foi feito para resistir a esse tipo de acidez.

A queixa mais comum é a azia (pirose, no jargão médico), aquela sensação de queimação no peito que piora depois das refeições ou ao deitar. Mas dá para sentir também gosto amargo na boca, líquido ácido voltando (regurgitação), dor no peito, pigarro que não passa e peso no estômago⁴.

A dor no peito, aliás, exige atenção redobrada. Como esôfago e coração ficam lado a lado e dividem vias nervosas parecidas, espasmos do esôfago ou a irritação pelo ácido podem imitar uma dor cardíaca⁵. Por isso, se aparecer dificuldade para engolir, perda de peso sem motivo aparente, vômito com sangue, fezes muito escuras (sinal de sangramento) ou dor forte junto com falta de ar, procure um médico imediatamente.

Refluxo laríngeo: o refluxo silencioso sem azia

Nem sempre há aquela queimação clássica no peito. Existe uma versão mais discreta, o refluxo laríngeo (ou faringofaríngeo), em que pequenas quantidades de ácido chegam até a garganta e as cordas vocais, irritando tudo por ali mesmo sem causar azia⁶. Nesse caso, o que mais incomoda é rouquidão persistente, tosse seca que não melhora, pigarro constante, garganta ardendo e aquela sensação chata de **”bolo parado na garganta”**⁷.

Pesquisas em revistas médicas especializadas mostram que, entre pacientes com tosse crônica sem causa aparente, o problema está por trás de cerca de 25% dos casos⁸. Estudos mais recentes, usando métodos diagnósticos mais sensíveis, sugerem que esse número pode chegar a 41%⁹. A irritação contínua na garganta altera a voz, deixando-a rouca ou áspera. O sono também sofre: a tosse corta o descanso, e ficar deitado facilita ainda mais a subida do ácido⁹,¹⁰. Muita gente tem os dois tipos ao mesmo tempo, o clássico e o laríngeo.

Como é feito o diagnóstico do refluxo gastroesofágico

Geralmente, a investigação começa com uma conversa detalhada. O médico quer saber a frequência dos sintomas, o que os piora ou alivia, como anda a rotina alimentar. Se as queixas persistem mesmo com o tratamento inicial ou se há dúvidas, aí entram os exames para refluxo.

A endoscopia digestiva alta é o mais comum: o paciente recebe uma sedação leve e o médico introduz um tubo fino e flexível com câmera pela boca para observar o esôfago por dentro, checando inflamações, erosões ou outras alterações. Leva uns 10 a 15 minutos¹¹.

A pHmetria esofágica de 24 horas mede quantas vezes e por quanto tempo o ácido sobe durante um dia inteiro. Um sensor fino vai pelo nariz até o esôfago, o paciente toca a vida normalmente, e um aparelhinho preso na cintura registra tudo. É especialmente útil quando a endoscopia não mostra nada, mas os sintomas continuam¹¹.

Nos casos de refluxo laríngeo, o otorrinolaringologista costuma fazer uma laringoscopia (ou fibroscopia): um tubinho com câmera entra pelo nariz para examinar as cordas vocais e a garganta, identificando sinais de irritação e descartando outras causas de rouquidão, como alergias ou nódulos¹².

Tratamento do refluxo: mudanças de hábitos e alimentação

A primeira etapa não envolve remédios, mas sim ajustes práticos no dia a dia. Parece simples, mas faz toda a diferença no tratamento natural do refluxo.

Mudanças no estilo de vida são fundamentais. Elevar a cabeceira da cama uns 15 a 20 centímetros (com calços nos pés da cama, não só travesseiros) usa a gravidade a favor durante o sono. Esperar duas a três horas após comer para se deitar dá tempo do estômago esvaziar. Maneirar em gordura, chocolate, café, hortelã, álcool e refrigerante diminui a pressão sobre o esfíncter e a produção de ácido. Fazer cinco ou seis refeições menores em vez de duas ou três fartas evita distensão no estômago. Manter o peso saudável reduz a pressão abdominal¹³.

A maioria das pessoas começa a sentir melhora entre 2 e 4 semanas depois de adotar essas mudanças de forma consistente.

Vale saber: ficar muito tempo sem comer também atrapalha. O estômago continua produzindo ácido mesmo em jejum, e esse ácido “solto” aumenta as chances de voltar pelo esôfago. O ideal são refeições regulares ao longo do dia¹³.

Enquanto alguns alimentos pioram a situação, outros podem ajudar. Alimentos naturalmente alcalinos (como banana e melão), ricos em fibras (como aveia e grãos integrais), com propriedades anti-inflamatórias (como gengibre), vegetais verdes e proteínas magras costumam ser melhor tolerados¹⁴.

Medicamentos para refluxo: quando são necessários

Quando essas estratégias sozinhas não resolvem, os medicamentos para refluxo que reduzem a acidez entram na jogada. Os inibidores da bomba de prótons (IBPs), como omeprazol, pantoprazol e esomeprazol, são os mais eficazes. Bloqueiam a produção de ácido no estômago, aliviando os sintomas e permitindo que o esôfago inflamado se recupere¹⁵. Devem ser tomados 30 a 60 minutos antes do café da manhã, em jejum, para melhor absorção. Não podem ser mastigados nem abertos. Os efeitos começam em 1 a 4 dias, com alívio completo geralmente em 4 semanas.

O problema é que usar esses remédios para refluxo por muito tempo exige cautela e acompanhamento médico. Estudos associam o uso contínuo por meses ou anos a possíveis deficiências de vitamina B12 e magnésio, além de redução na absorção de cálcio, o que aumenta discretamente o risco de fraturas ósseas, principalmente em idosos¹⁶. Por isso, o tratamento costuma durar de quatro a oito semanas, com reavaliação para ajustar a dose, ver como está respondendo e, se possível, ir reduzindo aos poucos¹⁷.

Quando o quadro resiste ao tratamento convencional, dá para ajustar doses, testar outras combinações ou partir para opções mais recentes. O vonoprazana, aprovado pela Anvisa em 2020 com o nome comercial Inzelm¹⁸, funciona diferente dos IBPs tradicionais. Em vez de bloquear a bomba de prótons, age em outra fase da produção de ácido, resultando em início mais rápido (cerca de uma hora) e efeito mais estável ao longo do dia¹⁹. É relativamente novo no mercado brasileiro (5 anos) e costuma custar mais caro, mas pode ser uma alternativa para quem não melhora com os tratamentos habituais.

Cirurgia de refluxo: quando é indicada

A cirurgia antirrefluxo, chamada tecnicamente de fundoplicatura, fica reservada para situações específicas. É um procedimento minimamente invasivo, feito por videolaparoscopia (pequenas incisões na barriga), em que o cirurgião envolve a parte de cima do estômago ao redor do esôfago, reforçando a válvula natural e impedindo o retorno do ácido. A técnica mais usada é a fundoplicatura de Nissen, que cria uma válvula de 360 graus ao redor do esôfago²⁰.

A cirurgia para refluxo entra em cena quando há falha terapêutica documentada (o paciente não melhora mesmo seguindo direitinho o tratamento com remédios e mudanças de hábitos), quando surgem complicações como esofagite grave que volta sempre ou esôfago de Barrett, ou em pacientes jovens que precisariam tomar medicação por décadas²¹. O procedimento dura de 45 a 60 minutos, a internação geralmente é de um dia, e a recuperação da cirurgia de refluxo completa leva de duas a quatro semanas. Nos primeiros 15 dias, a dieta é líquida e pastosa, voltando gradualmente ao normal²².

A taxa de sucesso chega a cerca de 90% em controlar os sintomas após 10 anos²³. Efeitos colaterais comuns, mas geralmente passageiros, incluem dificuldade para arrotar, sensação de gases e leve disfagia (dificuldade para engolir), que melhoram progressivamente nas primeiras 12 semanas. Cerca de 15 a 30% dos pacientes voltam a usar medicação de vez em quando depois de alguns anos, mas geralmente em doses bem menores que antes²⁴.

No refluxo laríngeo, combinar ajustes no estilo de vida (principalmente não comer antes de dormir e elevar a cabeceira da cama) com tratamento medicamentoso (geralmente com doses mais altas de IBPs) costuma trazer melhora significativa em quatro a oito semanas. A rouquidão diminui, a tosse para e aquela sensação de bolo na garganta desaparece¹². É importante manter o tratamento pelo tempo recomendado, mesmo que os sintomas melhorem antes, para deixar a mucosa irritada cicatrizar de verdade.

Complicações do refluxo não tratado: esôfago de Barrett e riscos

Mesmo sintomas leves que aparecem só de vez em quando não devem ser ignorados. A exposição repetida do esôfago ao ácido causa inflamação crônica e, em alguns casos, leva ao esôfago de Barrett, uma alteração nas células do revestimento do esôfago que passam a se parecer com células intestinais. Isso acontece em cerca de 10 a 15% das pessoas com a doença crônica²⁵.

Embora seja um fator de risco para adenocarcinoma esofágico (um tipo de câncer de esôfago), a grande maioria das pessoas com Barrett NUNCA vai desenvolver câncer. O risco anual é de apenas 0,2% a 2,1%, e com acompanhamento médico adequado, qualquer mudança nas células pode ser detectada e tratada logo no início²⁶.

Por essa razão, quem tem diagnóstico de esôfago de Barrett precisa de acompanhamento médico regular com endoscopias periódicas para monitorar qualquer alteração.

Além das consequências físicas, conviver com a doença sem tratar direito prejudica vários aspectos da vida: o sono fica fragmentado pela tosse e pelo desconforto, a alimentação vira um problema pelo medo dos sintomas, e o bem-estar geral cai, afetando o desempenho no trabalho e nas atividades do dia a dia. Controlar os sintomas adequadamente restaura a qualidade de vida, permitindo dormir melhor, comer com tranquilidade e manter o rendimento nas atividades cotidianas.

Quando procurar ajuda médica para refluxo

Emergência (vá ao pronto-socorro imediatamente):

  • Dor torácica intensa ou falta de ar
  • Vômito com sangue ou fezes escuras/pretas
  • Dificuldade súbita para engolir

Consulta urgente (agende em 1-2 semanas):

  • Perda de peso não intencional
  • Sintomas que pioram mesmo com tratamento
  • Dificuldade progressiva para engolir

Consulta de rotina (agende quando possível):

  • Azia frequente (2 ou mais vezes por semana)
  • Sintomas leves mas persistentes por mais de 2 semanas
  • Tosse ou rouquidão sem causa aparente

Refluxo tem cura? Entenda o prognóstico

Refluxo gastroesofágico não é “apenas azia”. É uma condição médica que merece atenção e tratamento adequado. A boa notícia? Com as estratégias certas, mais de 90% das pessoas conseguem controlar completamente os sintomas e evitar complicações.

Se você se identificou com os sintomas descritos, não deixe para depois: agende uma consulta com gastroenterologista. Quanto mais cedo o diagnóstico e tratamento começam, melhores os resultados e menor o risco de complicações.

Para levar a sério

1. Azia frequente (duas ou mais vezes por semana) é sinal de alerta — procure avaliação médica¹,².

2. Rouquidão, tosse persistente e sensação de “bolo na garganta” podem indicar refluxo silencioso, mesmo sem queimação⁶,⁷.

3. Mudanças no estilo de vida são a base do tratamento: elevar a cabeceira da cama, evitar deitar após comer e fracionar refeições reduzem significativamente os episódios¹³.

4. Jejum prolongado pode agravar os sintomas — faça refeições regulares ao longo do dia¹³.

5. Medicamentos como omeprazol devem ter uso supervisionado, especialmente por mais de dois meses, devido aos riscos de deficiências nutricionais¹⁶.

6. O refluxo não tratado pode causar complicações sérias como esofagite erosiva e esôfago de Barrett²⁵⁻²⁶.

7. Refluxo na gravidez é comum e deve ser acompanhado — alguns medicamentos não são seguros nesse período.

8. Procurar diagnóstico profissional é a melhor forma de garantir segurança. O refluxo tem controle eficaz quando tratado adequadamente.

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Deborah Lima

Jornalista do Saúde a Sério

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